quinta-feira, junho 21, 2007

Ninguém



Embriaguei-me num doido desejo
E adoeci de saudade.
Caí no vago ... no indeciso
Não me encontro, não me vejo
Perscruto a imensidade

E fico a tactear na escuridão
Ninguém. Ninguém
Nem eu, tão pouco!

Encontro apenas
o tumultuar dum coração
aprisionado dentro do meu peito
aos saltos como um louco.

Judith Teixeira

Foto:Konrad Gös

4 comentários:

.....e Capricórnia sou eu!!! disse...

Wind miga,

que as esperanças perdurem ate nos conseguirem fazer felizes!

:)

Um besso guapa e um xi coração!

hfm disse...

Não conhecia e gostei muito de ler.

Um beijo.

poetaeusou . . . disse...

*
Ninguém. Ninguém
*
ji
*

Menina Marota disse...

Judith Teixeira e toda a sua sensibilidade!!

Adorei ler!

Bj ;)