domingo, fevereiro 11, 2007

Ninguém



Embriaguei-me num doido desejo
E adoeci de saudade.
Caí no vago ... no indeciso
Não me encontro, não me vejo
Perscruto a imensidade

E fico a tactear na escuridão
Ninguém. Ninguém
Nem eu, tão pouco!

Encontro apenas
o tumultuar dum coração
aprisionado dentro do meu peito
aos saltos como um louco.

Judith Teixeira

Foto:Elena Vasileva

2 comentários:

poetaeusou . . . disse...

Adoeci
de
Saudade
de
Nostalgia
de
Amor
Sublime !!!
bj)

Maria Carvalho disse...

Adorei a foto e o poema! Lindos.